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Burghard Baltrusch é professor de Literaturas Lusófonas, presidente da I Cátedra Internacional José Saramago, coordenador do grupo de investigação BiFeGa e do Programa de Doutoramento Interuniversitário em Estudos Literários na Universidade de Vigo. É membro colaborador do grupo Intermedialidades do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto e do Interuniversity Centre for Research on Atlantic Landscapes and Cultures (CISPAC). A sua investigação centra-se nas obras de Fernando Pessoa e José Saramago, a poesia actual e a teoria da tradução. É investigador principal do projecto “Poesía actual y política II: conflicto social y dialogismos poéticos”, financiado pelo Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades do Governo de Espanha (POEPOLIT II, PID2019-105709RB-I00, 2020-2023). Foi presidente da Asociación Internacional de Estudos Galegos, coordenou vários programas de doutoramento e congressos internacionais. Entre outros livros, publicou ou (co-)editou Bewußtsein und Erzählungen der Moderne im Werk Fernando Pessoas (Peter Lang, 1997), Kritisches Lexikon der Romanischen Gegenwartsliteraturen (5 vols., G. Narr-Verlag, 1999), Non-Lyric Discourses in Contemporary Poetry (Peter Lang, 2012), Lupe Gómez: libre e estranxeira - Estudos e traducións (Frank & Timme, 2013), “O que transformou o mundo é a necessidade e não a utopia” - Estudos sobre utopia e ficção em José Saramago (Frank & Timme, 2014), Poesia e Política na Actualidade - Aproximações teóricas e práticas (Afrontamento, 2021).

Mais publicações em https://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch.

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ORCID: 0000-0001-6330-4907

SCOPUS ID: 38160912500

Ciência ID: 881C-6D98-DAD7

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Paulo José Miranda nasceu em 1965, na Aldeia de Paio Pires. Licenciou-se em Filosofia e, em 1997, publicou o primeiro livro de poesia, A Voz Que Nos Trai, com o qual venceu o primeiro Prémio Teixeira de Pascoaes. Em 1999, e já a residir em Istambul, na Turquia, tornou-se também o primeiro vencedor do Prémio José Saramago, com a novela Natureza Morta. Natureza Morta faz parte de um tríptico à volta da criação artística e de personagens do século XIX português: Um Prego No Coração (1998), invocando Cesário Verde, Natureza Morta (1998), invocando João Domingos Bomtempo e Vício (2001), invocando Antero de Quental. Viveu em Istambul entre 1999 e 2004. Durante este período, em 2001, passa uma temporada em Macau para escrever a novela O Mal. Em 2005, parte para o Brasil onde vive até 2015, em várias cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Fazenda Rio Grande. Em 2015, recebeu o Prémio Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, pelo livro de poesia Exercícios de Humano (2014). No mesmo ano recebeu o prémio Ciranda com o romance A Máquina do Mundo (2014). Regressou a Portugal nesse ano. Em 2016 publica novo livro de poesia, Auto-retratos, finalista do Prémio Correntes d’Escrita 2017. Em 2019 publica a biografia de Manoel de Oliveira, A Morte Não É Prioritária. Em 2020 publica o romance Aaron Klein. Em 2022 publica um pequeno livro de poesia em homenagem a João Paulo Cotrim, editor da Abysmo recentemente falecido. Tem mais de duas dezenas de livros publicados. É membro do PEN Club de Portugal desde 1997. Fez parte da direcção da Presidente Teresa Martins Marques, entre os anos de 2019-2022.

Desde 7 de Julho de 2022 é membro da Academia de Ciências de Lisboa, Classe de Letras, 1ª Secção (Literatura e Estudos Literários). Actualmente vive nos Açores, em São Miguel.

Carlos Reis é um famoso professor, crítico e teórico português da literatura, Catedrático da Universidade de Coimbra. Pertence a importantes academias, nomeadamente a Academia de Ciências de Lisboa, a Academia Europeia e, a partir de 2009, da Real Academia Espanhola, em representação de Portugal.

Assumiu cargos notáveis em instituições ligadas com a cultura portuguesa, com destaque nas direções da Biblioteca Nacional de Portugal e da Associação Internacional de Lusitanistas. Foi professor convidado em diferentes universidades do Brasil, da Espanha e dos Estados Unidos. Atualmente, continua a dirigir projetos de investigação de grande relevo no campo literário. Entre elas é importante fazer menção do espaço de discussão acadêmica “Figuras da Ficção”, projeto que engloba um site e um colóquio anual. Foi responsável pela edição crítica das obras de Eça de Queiroz, e da História Crítica da Literatura Portuguesa, que conta com oito volumes publicados.

Individualmente é autor de mais de trinta livros sobre literatura portuguesa, teoria da literatura, semiótica, didática da literatura e outras disciplinas afins.

O seu campo de especialização na crítica tem sido a literatura portuguesa do século XIX, com ênfase na obra de Eça de Queiroz, sem menosprezo de outros trabalhos sobre autores como Camilo Castelo Branco e Almeida Garrett.

A atenção que também dedicou à narrativa de José Saramago é um elemento da sua carreira que rende especial relevância à sua participação nestas jornadas, uma vez que se trata do Alto Comissário para as Comemorações do Centenário de José Saramago.

Para mais informações sobre as publicações do Doutor Carlos Reis:

https://coimbra.academia.edu/CarlosReis/CurriculumVitae

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